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7 de fevereiro de 2011

Dexter - A Mão Esquerda de Deus


Dexter Morgan é um educado lobo vestido em pele de ovelha. Ele é atraente e charmoso, mas algo em seu passado fez com que se transformasse numa pessoa diferente. Dexter é um serial killer. Na verdade, é um assassino incomum, que extermina apenas outros assassinos.

Ao mesmo tempo, trabalha como analista de borrifo de sangue para a policia de Miami, um emprego que lhe permite estar sempre por dento dos crimes e manter-se informado sobre suas futuras vitimas.

Porém quando um outro serial killer passa a atuar na cidade a vida de Dexter vira de pernas para o ar.
Dexter está encantado pelo fato deste outro matador ter um estilo tão semelhante ao seu, e sente como se esse outro monstro o conhecesse e dissesse: “Venha brincar comigo.” E o pior de tudo é que Dexter quer ir brincar.

Terminei Dexter há algumas semanas, porem foi difícil escrever sobre ele. Ainda não sei se gosto, odeio ou me sinto indiferente.

A escrita de Jeff é perfeita, os personagens bem estruturados e a história de uma maneira meio macabra, excitante. Ainda assim meu progresso com a leitura foi lento. Não sei explicar o por quê, mas fui me arrastando para o final.

Talvez o fato de a leitura ter sido meio travada seja meus sentimentos em relação a Dexter. Em uma parte do tempo eu pensava: Caraca! Ele é um MONSTRO! Precisa ser enjaulado e a chave jogado fora.

Já em outros, tudo o que eu queria era que existissem mais uns dois dele por aí. Talvez assim o mundo ficasse “um pouco menos pior”.
Esses sentimentos tão ambíguos mexeram comigo. Afinal assassinato é assassinato.

Por incrível que pareça, matei a charada logo no inicio – coisa que nunca acontece – e ao chegar ao fim não tive aquele momento “Oh Meu Deus” que tanto me agrada.

Só posso dizer: leia, reflita e descubra quais sentimentos esse sedutor monstro despertará em você. Mesmo tendo duvida do que senti tenho certeza de uma coisa: Eu quero ler a continuação.

8 de dezembro de 2010

O Vendedor de Armas


Quando Thomas Lang, ex-militar de elite, recebe uma proposta de 100 mil dólares para assassinar um empresário norte-americano, ele decide, imediatamente, alertar a suposta vitima – uma boa ação que não ficará impune.

Em questão de horas, Lang terá de se defender com uma estatua de Buda, jogar cartas com bilionários impiedosos e colocar sua vida (entre outras coisas) nas mãos de muitas mulheres fatais, enquanto tenta salvar uma linda moça e impedir um banho de sangue mundial.

O vendedor de armas já estava na minha lista de leituras há muito tempo, e veio parar nas minhas mãos através de um grupo do Skoob, o Livro Viajante (se não conhece vá até lá agora, você irá adorar).

Quando recebe a proposta para assassinar um empresário, Lang não pode imaginar no que está se metendo ao recusar a proposta e tentar avisar a vitima do perigo. Interesses de muitos poderosos estão em jogo neste momento e eles não hesitarão um momento sequer antes de matar todos os que se coloquem no cominho de seus objetivos.

Lang é o mocinho da história, apesar de em diversos momentos ser obrigado a usar métodos nada ortodoxos para conseguir desvendar os mistérios, encontrar os culpados e salvar a ingênua mocinha, que de ingênua parece não ter nada.

Policiais londrinos, agentes norte-americanos, a Cia, vendedores de armas, políticos e terroristas fazem parte do ninho de gato que é essa história. O livro exige bastante atenção durante a leitura, pois são vários personagens, diversos núcleos e todos de alguma forma estão ligados. Lang aparece na história com tantos nomes que às vezes é impossível não se confundir, ele mesmo em alguns momentos parece não saber quem é.

“Balfour, sim ou não. Balfour era um dos nomes que eu usava, mas com quem? Eu era Lang para Solomon, Ricky para o Francisco, Durrel para a maioria dos americanos e Balfour.... pronto. Eu era Balfour para o hotel”.

O livro me agradou de muitas maneiras. Em primeiro lugar é possível apreciar uma história surpreendente, com diversas reviravoltas, momentos fascinantes, cheios de humor e sarcasmo.

É impossível não pensar no Dr House enquanto apreciamos a leitura. Muito do jeitão irônico dele está presente na narrativa.

O que mais incomoda enquanto você avança na leitura é a nítida sensação de que isso não é ficção. E que “quase” tudo o que acontece aqui é realmente verdade, ou a maior parte da verdade, e isso seria a coisa mais horrível que uma pessoa poderia imaginar, então me esforcei ao máximo para acreditar que tudo é pura ficção. Será?



Não resisti e deixei o gostosão talentoso Dr House, ops, Hugh Laurie de presente para vocês.

29 de julho de 2010

Aurora Boreal

Como seria sua aurora boreal?

"Como um raio de sol...quente, bela, cheia de promessas e surpresas, capaz de aquecer, iluminar e dar vida a tudo e todos a sua volta."

Foi assim que ganhei o livro, na promoção da comunidade “Viciados em Livros” do Orkut (que no momento está com diversas promoções no ar).

A espera pela entrega foi recompensada com um livro intrigante, muito bem escrito e que devorei em dois dias.


Viktor Strandard já havia morrido uma vez, (e retornado um novo homem modificado pelas mãos do próprio Deus) mas desta vez foi diferente e definitivo. Ele foi assassinado de maneira cruel, seus olhos arrancados e suas mãos decepadas. Seu corpo teve as entranhas extirpadas e foi deixado inerte na nave central da Igreja “A Fonte de Toda a Nossa Força”, também conhecida como Igreja de Cristal, igreja esta que o próprio Viktor ajudou a fundar.

Quando Sanna, irmã de Viktor passa a ser a principal suspeita do assassinato, sua antiga amiga Rebecka Martinsson -advogada em Estocolmo-, não vê outra saída a não ser voltar para Kiruna para ajudá-la.

Porém este retorno não é nada fácil para Rebecka, afinal não foi só a cidade e os amigos que ela deixou para trás ao partir, mas sim sua história, seu passado, seu Deus e toda dor e medo vinculados a ele.

Os pastores da igreja de Viktor dominam a cidade e usam sua autoridade entre os fiéis para fazê-los não cooperar com a policia. O que irá gerar grandes dúvidas: O que os habitantes daquela pequena cidade poderiam estar escondendo? Teria Viktor cometido um pecado tão cruel que pudesse justificar de algum modo seu assassinato? Seria Sanna realmente tão inocente assim?

Rebecka está decida a descobrir o verdadeiro assassino de Viktor, porém isso coloca o assassino em seu encalço, e agora sua própria vida corre perigo.

Uma trama envolvente, inteligente e muito bem escrita, que demonstra sem rodeios e de forma clara como os excessos são prejudiciais, e como a religiosidade pode facilmente ser transformada em fanatismo, o que a torna extremamente perigosa.