Uma
magnífica e surpreendente história de obstinação e paixão!
A
reputação de sir Payton Murray como amante só se compara às suas proezas com a
espada, e é esse último dom que atrai o interesse de Kirstie. Fugindo do marido
que pensa tê-la matado, ela quer vingança. Mas sabe que será necessário um bom
planejamento, algumas trapaças e a ajuda de um bravo, arrogante e prestativo
defensor. Kirstie só espera que sir Payton aceite o desafio.
Correndo
o risco de atrair a ira do próprio clã, Payton não pode ignorar a súplica de
Kirstie ou sua beleza cativante. Ele sabe que nada a impedirá de fazer justiça,
mesmo que tenha de agir sozinha. Unindo-se a ela nessa cruzada, ele embarca em
uma perigosa batalha contra um inimigo poderoso e ansioso por destruí-los. Mas
a batalha maior é impedir que seu coração seja capturado por Kirstie.
Não
coloquei a data no inicio da sinopse porque algo na tradução está errado, no
livro aparece a data de 1189, e é impossível,simplesmente porque o livro
anterior se passa em 1465 e estamos seguindo uma ordem cronológica. Gillyanne,
personagem do livro anterior aparece neste livro, confirmando assim que a data
no livro está errada. Esse livro se passa entre os anos de 1466 e 1470, já que o
próximo começa no ano de 1471.
O
que mais me surpreendeu neste livro foi o fato dos talentos amorosos de Payton,
tão comentado nos livros anteriores ter sido pouco explorado. As cenas
calientes entre Payton e Kirstie foram as mais singelas e as menos descritivas
entre todos os livros.
Talvez
por usar como fio contudor algo tão complexo como a pedofilia, a autora tenha
optado por chamar a atenção para as demais qualidades de Payton, excluindo
assim um pouco de seu charme sedutor.
Confesso
que senti falta, pois esperava ansiosa o livro de Payton, entretanto a
história está longe de ser ruim, pelo contrário, o livro mexe com o leitor de
uma forma diferente, provando que aqueles que ainda nutrem preconceito contra
os livros de banca, perdem a oportunidade de lerem livros muito bons.