Uma valiosa e magnífica pintura de Caravaggio desaparece de uma pequena Igreja em Roma sem deixar nenhum rastro.
No museu National Gallery of Modern Art em Londres, sua mais nova aquisição é roubada antes mesmo de ser apresentada ao publico.
Três roubos aparentemente sem conexão nenhuma, são parte de um plano monumental, cheio de enigmas e pistas falsas.
Os bastidores do mundo da arte serão apresentados de forma nada belo, neste livro intrigante e muito bem escrito.
Apesar de serem três roubos iremos acompanhar na integra apenas duas investigações, conduzidas por investigadores nada comuns.
A investigação sobre o desaparecimento do quadro “Branco sobre Branco” será conduzida por Jean-Jacques Bizot, um francês no mínimo excêntrico, com um amigo muito estranho chamado Jean-Paul Lesgourges. É impossível não lembrar da dupla o gordo e o magro sempre que eles aparecem.
Já o roubo da National Gallery será realizada por Harry Wickenden, da Scotland Yard. Harry é um investigador veterano, cheio de manias e aparentemente perturbado. Tem uma vida particular bastante esquisita e odeia contato físico com outras pessoas
Além desses personagens nada comuns, a história ainda conta com a curadora da Sociedade Malevitch, Geneviève Delachoche, com Elizabeth Van der Mier a diretora da National Gallery, com Barrow o professor super engraçado de história da arte, Com Gabriel Coffin especialista e consultor sobre roubos de obras de arte e ainda com o misterioso prisioneiro Vallombroso.
Seremos diversas vezes questionados sobre o valor real de uma obra de arte. Será possível estipular um preço justo ou na verdade a obra vale aquilo que estamos dispostos a pagar por ela??
Seria impossível falar algo mais sobre o livro sem conter spoilers, por isso direi apenas que é um livro muito interessante, cheio de idas e vindas, com todas as peças se cruzando e se encaixando conforme a leitura avança e com um final que achei surpreendente.