Em Cem anos de solidão, Gabriel Garcia Marquez narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe dos solitários para a qual não será dada uma segunda oportunidade sobre a terra.
Um comboio carregado de cadáveres. Uma população inteira que perde a memória. Mulheres que se trancam por décadas numa casa escura. Homens que arrastam atrás de si um cortejo de borboletas amarelas.
São esses alguns dos elementos que compõem o exuberante universo deste romance, no qual se narra a mítica história da cidade de Macondo e de seus inesquecíveis habitantes.
O livro também pode ser entendido como uma autêntica enciclopédia do imaginário
Que me desculpem todos os que já leram e gostaram deste livro, eu simplesmente detestei. Em nenhum momento conseguia visualizar ou imaginar todas as loucuras narradas. Em outros, é até mesmo difícil descobrir de qual dos personagens se está falando, já que metade deles tem o mesmo nome.
São tantos Aurelianos, José Arcadios, Ursulas e Remédios, que é possível fazer com que qualquer um enlouqueça.
Isso sem mencionarmos os fatos bizarros, como um homem centenário amarrado sob uma figueira (ou seria castanheira??) esperando a morte chegar, bebês sendo levados por formigas assassinas, tataravós sendo carregadas como bonecas de pano de um lado aos outro para divertimento dos tataranetos, entre outros.
O que posso dizer é que comecei o livro, cheia de expectativas e terminei frustrada a tal ponto que irei demorar a querer ler algo do Gabriel novamente.