1 de fevereiro de 2013

50 Tons de Cinza - E.L.James - Intrínseca


Sinopse:
Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja — mas em seus próprios termos.
Chocada e ao mesmo tempo seduzida pelas estranhas preferências de Grey, Ana hesita. Por trás da fachada de sucesso — os negócios multinacionais, a vasta fortuna, a amada família —, Grey é um homem atormentado por demônios do passado e consumido pela necessidade de controle. Quando eles embarcam num apaixonado e sensual caso de amor, Ana não só descobre mais sobre seus próprios desejos, como também sobre os segredos obscuros que Grey tenta manter escondidos...


Que o livro 50 tons de Cinza se tornou um fenômeno no mundo literário não existe dúvidas. Não vou comentar muito sobre a história em si, pois isso já foi feito em demasia. Vou apenas citar minha opinião sobre a leitura.

Estava em dúvida se iria ou não ler esse livro, pois as opiniões no mundo literário eram bem controversas. Uns amaram outros detestaram. Entretanto o livro acabou chegando as minhas mãos e não fui capaz de resistir.

Vou fazer parte de um grupo intermediário, não amei, porém também não odiei, apesar de ter ficado irritada durante várias vezes.

Em minha opinião a ponto mais positivo deste livro foi ter aberto o mercado nacional para os livros eróticos, pouco explorados por nossas editoras sem que houvesse grande suavização e mutilação da escrita. Só por esse pequeno (grande) detalhe o livro já merece um destaque especial.

O personagem Grey me deixou bem dividida, ao mesmo tempo em que achava ele fascinante em alguns momentos ele parecia confuso demais para o meu gosto. Já Anastasia entrou para o rol das personagens mais chatas com a qual já cruzei. Ela é irritantemente tola. Tem fala e pensamentos infantis demais para a sua idade e o fato da inexperiência sexual não justifica para mim suas atitudes.

Até entendo que o livro nasceu como uma fanfic de Crepúsculo (que eu adoro), mas as semelhanças entre os fatos foram terminantemente irritantes. Várias cenas e situações são quase uma paródia de Crepúsculo e eu não gostei desse fato.

Outro ponto que me incomodou bastante foi o fato da autora ter atrelado a predileção sexual de Grey a um trauma da infância. Acho sim que isso possa acontecer, porém isso não é uma regra, e a autora aborda o tema como se fosse.

As cenas sexuais foram gostosas, porém nada que me chocasse. Se algum leitor com atividade sexual ativa ficou muito chocado na minha humilde opinião está precisando de uma passadinha pelos vários sex shop espalhados pela cidade. Entre quatro paredes e de comum acordo nada é proibido ou errado, este é um tabu antigo demais e que deve ser abolido.

Como vocês puderam perceber eu não fiquei muito entusiasmada com o livro, na verdade não faço nem mesmo questão de continuar a ler a série, mas não podemos esquecer que ela abriu portas, e isso tem seu valor.