2 de abril de 2012
O Espião - Clive Cussler e Justin Scott
É 1908 e acumulam-se tensões internacionais enquanto o mundo caminha inexoravelmente para a guerra. Após um talentoso projetista de canhões de couraçados morrer em um aparente suicídio, sua filha, angustiada, recorre à lendária Agência Van Dorn para limpar o nome do pai. Van Dorn põe seu principal investigador no caso, Isaac Bell, que logo percebe que as pistas apontam não para suicídio, mas para assassinato. E quando se seguem outras mortes mais suspeitas, fica evidente que alguém — um ardiloso espião — está orquestrando a eliminação das mentes tecnológicas mais brilhantes... Mas isso é apenas o começo.
Queria poder dizer que adorei o livro, mas não foi o que aconteceu.
Adoro livros nesse estilo, suspense carregado de investigação e reviravoltas na trama. Porém acabei encontrando um livro cansativo e que em nada me cativou.
A narração sobre a construção dos navios de guerra e sobre todos os tipos de armamentos presentes nos mesmos foi para mim extremamente cansativo.
O agente Bell, investigador prinicipal do caso, era uma mistura de Bond com Indiana Jones e não conseguiu me convencer.
Apesar das diversas possibilidades para a identidade do "Espião":
-Três suspeitos diferentes - observou Marion. - Três nacionalidades diferentes... Uma ruiva supostamente irlandesa. Um japonês. E um alemão. pág. 138
Nós leitores somos informados logo no inicio de quem é "O Espião" e isso acabou tirando um pouco o encanto em minha opinião. Durante a leitura vamos apenas acompanhando as invetigações de Bell e tentando entender por que exatamente o tal espião está fazendo tudo aquilo.
Esperava muito mais da história e confesso que o final me deixou ainda mais frustrada. Em parte porque achei que algumas coisas não foram bem explicadas e em parte porque não gostei do final do nosso super invetisgador.
Essa é apenas a minha opinião. Portanto se você gosta desse tipo de livro, arrisque-se. Quem sabe o livro exerce uma magia diferente em você.