O momento da batalha final se aproxima rapidamente.
Cantarzo, o vampiro rei, foi despertado pela bruxa Tereza, e irá liderar o exercito de vampiros, buscando a destruição da humanidade. Os sobreviventes serão confinados como gado.
Apesar dos milhares de vampiros que Cantarzo conseguiu reunir, a batalha não será fácil. Os humanos têm ao seu lado os Bentos, e um deles é especial, é iluminado.
Bento Lucas foi o escolhido para estar à frente dos humanos na busca pela vitória.
O palco já foi escolhido. Os atores já estão em cena. E o final pode ser surpreendente.
O Vampiro Rei vol.2, é o terceiro livro da saga iniciada em Bento. Lembram? Falei disso Aqui, quando comentei o vol.1.
Pois bem. Abri minha mente e meu coração. Iniciei a leitura de alma limpa e sem nenhum ressentimento.
Esperava ansiosamente que o vol.2 me surpreendesse e eu pudesse voltar aqui e dizer: “Amei o Livro”. Mas, não foi o que aconteceu.
O vol.2 é muito melhor que o primeiro. A batalha entre humanos e vampiros é intensa e eles alternam a todo segundo a vantagem e a liderança.
Mesmo assim o livro não empolga. Não convence.
Faz lembrar um bolo “embatumado”. Bons ingredientes. Mas a mistura e o preparo foram parvos e o resultado ruim.
Muitas cenas desnecessárias e muita coisa sem explicação.
Alguns personagens simplesmente desaparecem sem sabermos o que aconteceu. Por exemplo: a vampira Raquel e o soldado Fernando. Eles se apaixonam. E depois....Nada. Nem uma única menção ao fato no final da história.
E os bebês??? Tudo levava a crer que teriam um papel importante no desenrolar da trama. Afinal, nasceram todos no mesmo dia. Quase na mesma hora. Nenhum deles produz som algum, mas mesmo assim parecem poderosos. E o que acontece? Nada. Nenhuma explicação, por menor que fosse.
Nem mesmo o duelo final e direto entre Lucas e Cantarzo foi tão bom como merecia ser.
Sei que a crítica é pesada, e cheguei a pensar: Quem sou eu para falar assim? E cheguei à conclusão que EU sou a leitora. EU sou aquela que deveria ter amado a história. Mas o que senti foi desgosto. Um livro que tinha tudo para dar certo, mas que para mim não funcionou.