10 de novembro de 2009
Os Catadores de Conchas
Penélope Keeling é filha de um pintor vitoriano idoso e de uma jovem francesa. É uma pessoa liberal e independente.
Após ter passado uns dias hospitalizada, devido a um ataque cardíaco, ela volta para sua amada casa e começa a relembrar sua vida.
Com isso iremos descobrir que ela foi uma filha amada e teve uma infância boêmia entre Londres e Cornwall.
Casou-se durante a guerra com o homem errado e por isso teve um casamento infeliz, do qual resultou três filhos: Nancy, Olívia e Noel, cada um com seu mundo estruturado, com suas desilusões e alegrias. Filhos que Penélope ama, respeita e aceita, com todos os seus defeitos e qualidades.
Penélope também conheceu o verdadeiro amor, Richard, mas uma tragédia impediu que ela vivesse essa história, e isso deixou marcas profundas em Penélope.
Ela é uma mulher independente e ativa e não aceita passivamente a velhice. Quando seus filhos descobrem que o seu bem mais significativo, um quadro pintado por seu pai e que ele lhe deu de presente – “Os Catadores de Concha” – vale uma pequena fortuna, é Penélope quem passa a decidir e a determinar se sua família continuará a ser uma família ou se ela se fragmentará definitivamente
Em meio a tudo isso os jovens Danus e Antonia, passam a fazer parte da vida de Penélope, e a semelhança de Danus com Richard, leva Penélope a acreditar que talvez o destino esteja dando uma nova chance àquele amor, porém agora ele será vivido por Danus e Antonia.
Comovente, envolvente e emocionante do inicio ao fim....É impossível não sentir o cheiro do mar e das deliciosas refeições preparadas por Penélope no porão da casa da rua Okley ou se refrescar com a brisa salgada que envolve Carn Cotage.
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