Eu estava
parado na esquina da Charlotte Street quando aconteceu.
Tudo começa com uma garota... (porque sim,
sempre há uma garota...) Jason Priestley acabou de vê-la. Eles partilharam de
um momento incrível e rápido de profunda possibilidade, em algum lugar da
Charlotte Street. E então, em um piscar de olhos, ela partiu deixando-o,
acidentalmente, segurando sua câmera descartável, com o filme de fotos
completo... E agora Jason — ex-professor, ex-namorado, escritor e herói
relutante — se depara com um dilema. Deveria tentar seguir A Garota? E se ela
for À garota? Mas aquilo significaria utilizar suas únicas pistas, que estão
ainda intocáveis em seu poder... É engraçado como as coisas algumas situações
se desenrolam...
Lendo essa sinopse você se convence de que
encontrará um gostoso romance no estilo comédia. Porém não é o que acontece.
Jason é um personagem por volta dos 30 anos
totalmente chato e imaturo. Reclama o tempo todo e é de uma insegurança
irritante.
Ainda parece preso a ex-namorada que agora
já é noiva de outro. Fica relembrando seu tempo como professor e afirmando que
seu coração nunca esteve ali, ele sempre quis ser jornalista. Mas agora que
trabalha como jornalista ele faz um trabalho medíocre. Criticando filmes, peças
e shows que nunca assistiu e elogiando comidas que nunca provou.
Despois daquele breve momento em que ele vê
a tal “garota”, ele passa o tempo decidindo se a procura ou não.
Com a ajuda do amigo Dev e de um ex-aluno,
Matt, ele tenta encontrar “a garota”, mas seus esforços nunca estão realmente
ali.
Não sei se eu estou muito chata, mas para mim o livro tem uma narrativa cansativa e
repetitiva e me peguei pulando alguns pedaços, coisa que eu nunca faço.
Acho que o livro poderia ter sido um delicioso
romance, mas o autor se perdeu em alguns momentos e deixou muito a desejar.
O final pelo menos foi o que eu esperava e
sabia que aconteceria, entretanto nem mesmo isso conseguiu fazer com que eu
gostasse da leitura.