“O que
aconteceria se você dormisse,
e em seu sono
você sonhasse,
e em se sonho
você fosse ao paraíso
e lá colhesse
uma flor,
uma estranha
e bela flor.
E se quando
você acordasse,
você tivesse
a flor em suas mãos?
Ah! E então?”
Em uma noite, A Dra. Eva Abelar, autoridade mundial em sonhos lúcidos, recebe a notícia de que seus filho, Joachim, desapareceu, e sua irmã, Anna Abelar, que trabalhava no projeto DreamGame, pulou do 20o andar de um edifício em São Paulo. Então, Eva aceita o convite de Yume para substituir Anna no projeto.
Utilizando-se dos sonhos lúcidos para revisitar as pistas e insights em seu inconsciente, Eva mergulhará no mundo assustador da Yume e descobrirá que o que pode separa-la de Joachim e da verdade sobre o suicídio de Anna são suas próprias fraquezas, seus medos e seus traumas.
Quando nossos
sonhos passam a não serem mais segredos íntimos, estamos vulneráveis à
demolição da identidade pessoas, à imposição de comportamentos, crenças e
gostos. E Eva descobrirá que, numa sociedade viciada pelo virtual, isso é tão fácil
de fazer quanto fechar a porta do quarto, deitar-se na cama, puxar o cobertor
até as orelhas e sonhar...
Trata temas atuais, como; mundos virtuais, redes sociais e o poder que esses meios têm de conduzir nossas vidas e nossas vontades.
Em alguns
momentos achei a narrativa um pouco cansativa e mesmo assim alguns detalhes não
foram explicados como eu gostaria.
A Dra. Eva é
uma personagem que conseguiu despertar em mim sentimentos ambíguos. Ora
gostava. Ora detestava.
Esse livro é
interessante, pois nos leva a diversas reflexões, e neste ponto o autor acertou
em cheio. Porém não posso dizer que amei o livro. Com certeza esperava muito
mais.